Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. psicanal ; 27(2): 313-331, Agosto 2020.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1252512

ABSTRACT

Este artigo pretende identificar o surgimento e o desenvolvimento da noção de elaboração imaginativa na obra de Winnicott, analisando o seu significado e suas possíveis implicações clínicas. Complexa e pouco explorada, a noção de elaboração imaginativa é uma das contribuições específicas à psicanálise, feitas por D.W. Winnicott, que permite a formulação de uma hipótese teórica sobre a inclusão do corpo como um elemento fundamental na origem da vida psíquica. Considerando o campo sensorial como ponto de partida para a atribuição de sentido às sensações corporais nos primórdios da existência, a capacidade de elaborar imaginativamente inaugura o processo de apreensão da integração psicossomática, assim como a possibilidade de manter viva e presente na vida adulta a conexão entre o campo da sensorialidade, o campo afetivo e a vida de representação. Nesta perspectiva, a elaboração imaginativa está na origem da possibilidade de criar, sonhar, fantasiar, devanear, brincar e simbolizar, constituindo um elemento importante no tratamento psicanalítico (AU)


This paper aims to identify the emergence and development of the imaginative elaboration concept in Winnicott's work, by analyzing its significance and potential clinical implications. Complex and little explored, the notion of imaginative elaboration is one of the specific contributions to psychoanalysis, made by D.W. Winnicott, which allows for the formulation of a theoretical hypothesis about the inclusion of the body as a key element in the origin of psychic life. Considering the sensory field as a starting point for assigning meaning to bodily sensations in the early days of existence, the ability to imaginatively elaborate unveils the process of apprehension related to psychosomatic integration, as well as the possibility of keeping the connection between field of sensoriality, field of affection, and life representation alive and present in the adult life. In this perspective, the imaginative elaboration is at the origin of the power to create, dream, fantasize, daydream, play, and symbolize, setting it up as an important element in psychoanalytic treatment (AU)


Este artículo pretende identificar la aparición y el desarrollo de la noción de elaboración imaginativa en la obra de Winnicott, analizando su significado y sus posibles implicaciones clínicas. Compleja y poco explorada, la noción de elaboración imaginativa es una de las contribuciones específicas al psicoanálisis, echa por D.W. Winnicott, que permite la formulación de una hipótesis teórica sobre la inclusión del cuerpo como un elemento clave en el origen de la vida psíquica. Teniendo en cuenta el campo sensorial como punto de partida para la asignación de sentido a las sensaciones corporales en los primordios de la existencia, la capacidad de elaborar imaginativamente inaugura el proceso de aprehensión de la integración psicosomática, así como la posibilidad de mantener viva y presente en la vida adulta la conexión entre el campo de la sensorialidad, el campo afectivo y la vida de representación. En esta perspectiva, la elaboración imaginativa está en el origen de la posibilidad de crear, soñar, fantasear, devanear, jugar y simbolizar, constituyendo un elemento importante en el tratamiento psicoanalítico (AU)


Subject(s)
Play and Playthings/psychology , Behavior and Behavior Mechanisms , Sensory Art Therapies/psychology
2.
Rev. psicanal ; 27(2): 427-452, Agosto 2020.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1252531

ABSTRACT

Este artigo procura elaborar um quadro para compreender as principais influências que a obra de Melanie Klein teve sobre o pensamento de Donald Winnicott, explicitando algumas de suas continuidades e rupturas. Trata-se, em primeiro lugar, de apresentar um critério epistemológico/ metodológico para estabelecer uma comunicação possível entre sistemas semântico-teóricos diferentes na psicanálise, considerando, então, os fenômenos descritos (e não os conceitos) como foco de análise e comunicação. Em seguida, objetiva retomar, para uma análise crítica, uma série de possibilidades de compreensão das relações existentes entre as propostas de Klein e Winnicott, começando pelos próprios comentários de Winnicott e, depois, aprofundando o tema com as análises críticas de Adam Phillips, John Padel, Joseph Aguayo, André Green, Susan Kavalier-Adler e Jan Abram & Robert Douglas Hinshelwood. Ao final, procura-se retomar a maneira como Klein descreve o fenômeno da inveja inata para mostrar que, apesar de Winnicott recusar essa hipótese, ele reconhece a inveja ­ mesmo precoce, mas advinda ou produzida em certas condições específicas ­ como um fato da existência humana (AU)


The purpose of this article is to provide a framework to contribute to the understanding of the main influences that Melanie Klein's work had on Donald Winnicott's work, elucidating some of its continuities and ruptures. Firstly, I put forward an epistemological/methodological criterion in order to establish a possible communication between different semantic-theoretical systems in psychoanalysis and then consider that the phenomena described (not the concepts) are the grounds of analysis and communication. Secondly, for a critical analysis, I take another look at a set of proposals to understand the connections between those put forward by Klein and Winnicott, starting with Winnicott's own comments and then deepening this topic through critical analyses by Adam Phillips, John Padel, Joseph Aguayo, André Green, Susan Kavalier-Adler and Jan Abram & Robert Douglas Hinshelwood. Lastly, the article reexamines the way in which Klein describes the innate envy phenomenon in order to show that despite Winnicott's refusal of this assumption, he acknowledges that envy is a fact of the human existence, albeit precocious, but arising from or produced within certain specific circumstances (AU)


Este artículo busca elaborar un marco para comprender las principales influencias que tuvo el trabajo de Melanie Klein en el pensamiento de Donald Winnicott, explicitando algunas de sus continuidades y rupturas. En primer lugar, se trata de presentar un criterio epistemológico/metodológico para establecer una posible comunicación entre diferentes sistemas semántico-teóricos en el psicoanálisis, considerando, entonces, los fenómenos descritos (y no los conceptos) como foco de análisis y comunicación. Luego, pretende reanudar, para un análisis crítico, una serie de posibilidades de comprensión de las relaciones existentes entre las propuestas de Klein y Winnicott, empezando por los propios comentarios de Winnicott y, luego, profundizando el tema con los análisis críticos de Adam Phillips, John Padel, Joseph Aguayo, André Green, Susan Kavalier-Adler y Jan Abram y Robert Douglas Hinshelwood. Al final, se busca reanudar la forma en que Klein describe el fenómeno de la envidia innata para mostrar que, aunque Winnicott rechaza esta hipótesis, reconoce la envidia (incluso a una edad temprana, pero proveniente de ciertas condiciones específicas o producida por ellas) como un hecho de la existencia humano (AU)


Subject(s)
Child Behavior/psychology , Psychoanalysis , Psychological Phenomena , Interpersonal Relations
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL